É interessante como funcionam as coisas: agora que o meu livro está entregue na editora, totalmente diagramado, ilustrado, revisado, etc... Eu posso parar e pensar melhor a respeito de como foi trabalhar com o Mil Nomes.
Sabe, foi um trabalho do cão! Puxa vida, como é difícil escrever um livro! Ainda mais edita-lo. Parece que o trabalho nunca termina! É coisinha pra ajustar, parafusinho pra apertar, manda livro daqui, manda imagem dali, fala com fulano, beltrano e cicrano, pesquisa isso, medita daquilo...
E fica com a cara colada no monitor, pescando palavrinha, letrinha, vírgula, salva, recupera, envia...
Só que eu faço tudo isso com a maior alegria, com a cabeça leve e sossegado. Dá uma canseira nervosa, puxa nossa paciência e dá até umas cirses de impaciência...
Mas quando acaba...
Dá vontade de continuar!
Eu fico com o gostinho de que "eu deveria ter dito assim, assado, eu deveria ter acrescentado não sei que, não sei o que lá...
É que o barato de ficar escrevendo é tão grande que chega uma hora em que é preciso dizer "pare". Senão o livro vai indo e indo e não acaba mais.
Essa é a minha maior satisfação com o Mil Nomes: de que ele pode render muito, muito mais histórias e muito mais diversão.